Sol e Chuva

Friday, June 16, 2006

Areia

Jamile vive. Jamile vive em mim. Vive em meus sorrisos, vive do v(entre) das minhas coxas. Vive como já viveram e deixaram de viver. Deus meu, onde fui parar? Vejo-te no espelho, Jamile. E você não deixa de desviar o olhar,
de me fazer desolhar. Já se passaram tantas horas após a fechadura correr macia, qual água de rio, e você não me deixa enrubescer, Jamile.
Não deixa de ruborizar-se sem me ver. Sem te ver. Deixa Jamile.
Deixa eu ir-me. Ir-me pra longe; perto de ti.
Onde nem teus olhos nem tua pele entrelaçam-se à minha.
Deixa
Deixa
Deixa
Jamile vive. Jamile vive em mim. Vive em meus sorrios. Vive do v(entre) as minhas coxas. Mas principalmente, vive da areia de praia grudada aos meus pés.

5 Comments:

  • At 10:39 AM, Blogger Thalita Castello Branco Fontenele said…

    Poesia fina, na ponta dos grãos.

    O layout é mais bonito e, sobretudo, alegre.
    E não sei se era Espanha,
    mas estou com saudades :)

    Beijo enorme.

     
  • At 3:30 PM, Anonymous Anonymous said…

    garoto..fantastico!

     
  • At 7:46 PM, Anonymous Anonymous said…

    Ei, adivinha aí quem é q ta postando......
    é 1 pessoa q te ama mto caramba mas,......esquece...
    amei o txt, apesar d vc nao ter me mostrado e eu ter q vir aqui.
    1 abraço de doer o pescoço e q bjo.

     
  • At 6:30 PM, Blogger bruno reis said…

    bonito, bonito :)

    tem recursos legais, criativos e poéticos. metalinguagem é o que há \o//

     
  • At 6:19 PM, Anonymous Anonymous said…

    Continue escrevendo assim, seus escritos são bem legais. Espero poder conversar contigo em breve. Um abraço.

     

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