Olhando
E a rua há de ser sempre cinza,
mesmo no sol ou na chuva.
Quando o começo se transforma
retorna]
no/para
(-não pára!)
fim, nem meus passos-de-pés
descalços conseguem apagar a
imagem que perdura nas poças
sempre frias refletindo uma
mesma cena já vista e revista
por um par de pestanas longas
que piscam
em um eterno aDeus;
Meu eu pelo avesso mastigando
os próprios olhos de boca aberta
e a substância gelatinosa
escorrendo queixo a baixo.
Olhei
teu
olhar
olhando.
Renan Távora Viana
mesmo no sol ou na chuva.
Quando o começo se transforma
retorna]
no/para
(-não pára!)
fim, nem meus passos-de-pés
descalços conseguem apagar a
imagem que perdura nas poças
sempre frias refletindo uma
mesma cena já vista e revista
por um par de pestanas longas
que piscam
em um eterno aDeus;
Meu eu pelo avesso mastigando
os próprios olhos de boca aberta
e a substância gelatinosa
escorrendo queixo a baixo.
Olhei
teu
olhar
olhando.
Renan Távora Viana
4 Comments:
At 8:47 AM,
Anonymous said…
Gosto de ler o que vc escreve...de verdade!!! Pq é bom..gosto do que é bom..
At 8:50 AM,
Thalita Castello Branco Fontenele said…
Despampanante.
:)
At 5:28 PM,
Anonymous said…
[i][navy]que interessante o seu desenho!
=*
At 10:43 PM,
lulu said…
pés descalços pedem caminho para poças de água, espelhos, que refletem o olho que olha o olhar olhando?
poema lindo :)
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