Campos de algodão
Tenho certeza
que em uma vida passada,
colhi algodão nos campos escaldantes,
onde os raros sopros de vento ganhavam valor
de dádivas.
Tenho certeza pois, ao fechar as mãos,
sinto as feridas ardendo feito fogo.
Como se os espinhos estivessem ainda dentro
da carne.
E o torpor das febres diárias
E as noites abafadas sem chuva nem sono
E o suor que descia nos olhos e cegava
Mas acima de tudo tenho certeza porque
lembro perfeitamente do gosto sagrado
que a cerveja adquiria enquanto
olhávamos
e
olhávamos
e
olhávamos
os campos intermináveis
nos domingos de descanso.
que em uma vida passada,
colhi algodão nos campos escaldantes,
onde os raros sopros de vento ganhavam valor
de dádivas.
Tenho certeza pois, ao fechar as mãos,
sinto as feridas ardendo feito fogo.
Como se os espinhos estivessem ainda dentro
da carne.
E o torpor das febres diárias
E as noites abafadas sem chuva nem sono
E o suor que descia nos olhos e cegava
Mas acima de tudo tenho certeza porque
lembro perfeitamente do gosto sagrado
que a cerveja adquiria enquanto
olhávamos
e
olhávamos
e
olhávamos
os campos intermináveis
nos domingos de descanso.
3 Comments:
At 7:38 AM,
Marília Passos said…
e o renan sumido que nunca mais foi pro pml xp
hj faz um ano de pml, sabia? :D aniversario. temos que pensar numa festa e tu tem que aparecer que a gente ta com saudade.. ;)
gostei do texto, so tiraria a parte da cerveja pq eu parei de beber uhauahuaha zuando xp
me lembrou um campo de centeio e por aí vai :)
=*
At 10:39 AM,
Patrícia said…
oie
achei teu blog por acaso.. mto lindo, parabéns!
posso te add nos favoritos?
espero q vc apareca no meu tb!
sucesso :D
At 10:05 AM,
Patrícia said…
oiee
tem post novo n meu blog.
bjux :D
Post a Comment
<< Home