Areia
Jamile vive. Jamile vive em mim. Vive em meus sorrisos, vive do v(entre) das minhas coxas. Vive como já viveram e deixaram de viver. Deus meu, onde fui parar? Vejo-te no espelho, Jamile. E você não deixa de desviar o olhar,
de me fazer desolhar. Já se passaram tantas horas após a fechadura correr macia, qual água de rio, e você não me deixa enrubescer, Jamile.
Não deixa de ruborizar-se sem me ver. Sem te ver. Deixa Jamile.
Deixa eu ir-me. Ir-me pra longe; perto de ti.
Onde nem teus olhos nem tua pele entrelaçam-se à minha.
Deixa
Deixa
Deixa
Jamile vive. Jamile vive em mim. Vive em meus sorrios. Vive do v(entre) as minhas coxas. Mas principalmente, vive da areia de praia grudada aos meus pés.
de me fazer desolhar. Já se passaram tantas horas após a fechadura correr macia, qual água de rio, e você não me deixa enrubescer, Jamile.
Não deixa de ruborizar-se sem me ver. Sem te ver. Deixa Jamile.
Deixa eu ir-me. Ir-me pra longe; perto de ti.
Onde nem teus olhos nem tua pele entrelaçam-se à minha.
Deixa
Deixa
Deixa
Jamile vive. Jamile vive em mim. Vive em meus sorrios. Vive do v(entre) as minhas coxas. Mas principalmente, vive da areia de praia grudada aos meus pés.